Host unlimited photos at slide.com for FREE! " BLACK DELUXE ": March 2006

" BLACK DELUXE "

Blog da maior e melhor festa black do interior paulista

Saturday, March 25, 2006

Brasileiro lança CD com líder do Black Eyed Peas;


Will.i.am, líder do Black Eyed Peas, vem se firmando cada vez mais como produtor musical --entre outros trabalhos, é ele quem prepara o disco solo de Fergie, vocalista do grupo, e produziu Pussycat Dolls e Mary J. Blige, dois sinônimos de sucesso nas paradas estrangeiras de hoje.
Fã de música brasileira, ele se uniu a Sergio Mendes para "Timeless", um misto de bossa nova e hip hop que o brasileiro lança aqui e lá fora.

"Janela" da música brasileira no exterior, especialmente da bossa nova, Mendes ganhou um Grammy em 1993, pelo disco "Brasileiro". Tornou-se conhecido de will.i.am quando este o convidou para tocar piano em uma faixa do disco "Elephunk", do Black Eyed Peas.

O disco, um tributo à MPB, dá uma cara atual a clássicos como "Berimbau" e "Samba da Bênção", da dupla "sagrada" Vinicius de Moraes e Baden Powell, "Mas que Nada", de Jorge Ben, e "Lamento", de Vinicius e Jobim, além de outras novas músicas que compõem a boa unidade do álbum.

Participam nomes bem-conceituados do hip hop, como Erykah Badu [ouça "That Heat" aqui. Problemas de conexão ou software podem prejudicar a audição do som], Black Thought do The Roots, Chali 2na do Jurassic 5, Jill Scott [ouça "That Heat" aqui], a revelação do r&b John Legend (em "Please Baby Don't", de sua autoria) e o brasileiro Marcelo D2 (em "Samba da Bênção" e "Fo'-Hop"). Há ainda outros nomes famosos como Stevie Wonder (gaita na faixa "Berimbau/Consolação") e Justin Timberlake (vocal em "Loose Ends").

O disco, gravado no Brasil e nos Estados Unidos, chega pela gravadora Universal.

Fonte: Uol

Presidente Lula recebe MV BILL


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu hoje do rapper MV Bill o DVD do documentário Falcão - Meninos do tráfico, de autoria do músico e de Celso Athayde, da ONG Central Única de Favelas (CUFA). Lula também foi presenteado com o livro sobre o documentário.

As imagens, apresentadas pelo Fantástico no último domingo, mostram a rotina de jovens envolvidos com o tráfico de drogas em várias cidades do País. Em 2003, a exibição foi cancelada pelos responsáveis pelo programa, que alegaram questões de foro íntimo.

O especial foi editado a partir de 90 horas de imagens, gravadas ao longo de seis anos. Os personagens são jovens envolvidos com o tráfico, que trabalham como olheiros, avisando sobre a presença da polícia. Em três meses de filmagens, 14 dos personagens já haviam morrido.

FONTE: Redação Terra e Real Hip Hop

Thursday, March 23, 2006

Marcelo D2 teve visto negado e turnê cancelada nos Estados Unidos


O cantor Marcelo D2, que se apresentaria nesta quarta-feira em uma casa noturna em Nova York, Estados Unidos, teve seu visto negado por motivos burocráticos. De acordo com a produtora da banda do vocalista, Elisa Palha, o visto de trabalho que depende da autorização do contratante não foi emitido a tempo.

Marcelo se apresentaria ainda no dia 24 em Boston e no dia 26 em Miami. As datas já estão sendo remarcadas para o meio do ano. Elisa informou que a idéia é intercalar a turnê dos Estados Unidos com a da Europa, que inicia no dia 13 de junho em Berlim, no mesmo dia da estréia do primeiro jogo da seleção do Brasil pela Copa do Mundo. O show será próximo ao estádio.

O próximo álbum de Marcelo D2 será lançado na primeira semana de maio com produção de Mario Caldato, responsável pelo disco Na Batida Perfeita.

Fonte: www.rapevolusom.com

Tuesday, March 21, 2006

Realidade nua e crua choca e provoca reflexão sobre os ' Falcões'



Rio - A exibição do documentário 'Falcão: meninos do tráfico', do rapper MV Bill e do produtor Celso Athayde, no domingo à noite pelo Fantástico, da TV Globo, trouxe à tona o debate sobre o que pode ser feito para mudar a vida de meninos envolvidos com o tráfico de drogas.
O documentário trouxe revelações impactantes sobre a entrada de 'soldados' cada vez mais jovens no crime. Os menores falaram abertamente sobre consumo
de drogas, corrupção policial e assassinato de delatores.
- Quem sabe fazer de hoje um marco zero de uma grande mobilização nacional, com educação, trabalho, investimento em cultura, participação, atividades esportivas, disputar cada menino desses com o crime organizado - sugeriu o secretário nacional de Direitos Humanos, Paulo Vanucci.

Os falcões -

nome dado aos jovens encarregados de vigiar a favela e avisar a chegada de rivais e da polícia - mostram consciência sobre os perigos de trabalhar para o tráfico.
Num dos depoimentos mais impressionantes, um garoto de aproximadamente 10 anos fala sobre a falta de perspectivas e a rotatividade dos jovens no crime:
- 'Se eu morrer, nasce um outro que nem eu, pior ou melhor. Se eu morrer, vou descansar, é muito esculacho nessa vida' - declarou'...

- Estamos tratando com homens pequenos. Não há mais infância, não há mais criança. É triste, é muito triste - disse o sociólogo Gláucio Soares.
Um dos dados que chamou a atenção dos especialistas foi o fato de a maioria não ter conhecido o pai ou então ter o pai morto.
- Esses meninos, não tendo esse pai, eles ficam como se não tivessem um espaço de inclusão na sociedade. E o tráfico vem a oferecer esse lugar - analisa a psicóloga Lulli Milman.

- A morte prematura vai fazendo com que essas gerações fiquem sem referências masculinas positivas e todo o afeto e a confiança da pessoa se concentra na figura da mãe. É a mãe e mais ninguém - acredita sociólogo Ignácio Cano.
O documentário não faz uma análise sobre a vida destes menores envolvidos com o crime e deixa que os próprios protagonistas digam como é e o que pensam de seu dia-a-dia.
- Em várias falas, aparece claramente a idéia de que essa é uma vida errada. Essa não é a vida certa. Essa não é a vida que eu não quero para o meu filho - comentou o antropólogo Rubem César Fernandes, da ONG Viva Rio.
Sem esperanças, as mães não têm reação e deixam a escolha dos meninos um caminho que pode ser breve.
- Entra se quiser. Eu deixo bem explicado. E quando o meu filho crescer, eu vou querer falar o que o pai dele foi, como o pai dele era. E vou falar para ele: 'se tu acha que isso é o certo e quiser seguir o que o teu pai seguiu, o caminho é esse daí, a morte - declarou uma mãe com o bebê no colo.
Contrastando com a imagem distorcida de poder que os meninos têm do mundo do crime, a realidade da impotência de um sobrevivente que, além de ter sido preso, está há 19 anos em uma cadeira de rodas. Ele afirma que ninguém consegue nada no mundo do crime.
- Porque se você consegue no crime, quem vai desfrutar ou é a tua mulher ou é familiar, porque você não desfruta nada em uma cadeia. No crime, eu não arrumei nada. Arrumei o quê? Só prejuízo mesmo, uma cadeira de rodas. Dezenove anos em uma cadeira de rodas. Então, ao meu ver, era melhor a 'menorzada' estudar, trabalhar. Porque, pô, é uma vida ingrata. Uma vida ingrata pra caramba. Um sofrimento brabo.
Inácio Cano ressalta a importância desta imagem.
- É uma imagem muito importante, que tira todo esse glamour dessa vida. Mostra que esse negócio não compensa. O documentário mostra que é um problema nacional.
Se a gente não reagir a isso, pode ser um problema que apareça em todas as áreas metropolitanas do país como já aparece em muitas delas.
A versão do documentário com 58 minutos foi retirado de 217 horas de imagens gravadas entre 1998 e 2003 em comunidades de vários estados, que não são identificados.
Dos 16 personagens principais, que aparecem com os rostos borrados digitalmente ou escondidos por uma tarja preta, 15 morreram e tiveram os enterros registrados pela equipe. Segundo Athayde, o único sobrevivente está preso.

Fte: TvGlobo/O globo

Sunday, March 19, 2006

SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA - Para quem procura: A cura!

Marvin Gaye - What’s Going On – The Life & Death of Marvin Gaye


Antes de entrar no mérito musical, é preciso saber que Marvin Gaye é um personagem e tanto. Um dos maiores intérpretes da música negra americana, teve a vida abreviada pelo próprio pai, um pastor que não hesitou em mandar uma bala no peito do filho, em abril de 84, um dia depois de ele completar 45 anos. Mais que isso, teve uma vida inquieta e atormentada, ao menos se avaliarmos os depoimentos de duas ex-esposas, uma amante, músicos e produtores que conviveram com Marvin.

Neste vídeo o diretor se ateve a decifrar o porquê de Marvin Gaye ser um cara tão inquieto, que apanhava do pai desde pequeno. À noite, o velho gostava de se vestir de mulher, e “dividia” o amor da esposa com o filho, como sugere a edição do documentário. Nos depoimentos, é recorrente o tema da “perturbação” do cantor, o que acaba a deixar a música em segundo plano, exceto quanto músicos e produtores são ouvidos.
Tanto que não foram consultados músicos de renome e que dividiam espaço com Gaye na Motown, o grande celeiro da música negra americana nos anos 60, nem críticos ou jornalistas que cobriam a época. Só David Ritz, biógrafo e parceiro em “Sexual Healing”, o último grande sucesso dele, poderia ter levado para o lado musical, o que não aconteceu, ao menos nos trechos que entraram na edição final.

O filme mostra bem os altos e baixos do cantor, que coincidiam quase sempre com problemas de ordem pessoal ou com a família que ele sempre tentou construir, mas nunca conseguiu.
Nem quando ganhou muito dinheiro e levou uma valise abarrotada de dólares para o pai Marvin Gaye agradou. Depois de muito sucesso e de ter virado símbolo sexual, sua carreira foi à lona, culminando com a mudança para um trailer no Havaí, antes de voltar para os Estados Unidos e morar na mansão que havia comprado para os pais durante as vacas gordas. Lá, sugere o documentário, forçou o próprio assassinato pelas mãos do pai.
Durante o filme, trechos de Marvin Gaye se apresentando são mostrados, e uma locução em of interpreta o músico, a partir de uma entrevista concedia à mídia escrita. Ele próprio aparece em algumas falas, mas nada de significativo.
Nos extras, quatro músicas retiradas e uma apresentação ao vivo e a íntegra dos depoimentos.

http://www.gardenal.org/rockemgeral/2006/03/marvin_gaye_whats_going_on_the.php

A dama e o vagabundo

Saturday, March 18, 2006

Paumenta....

Minas da Rima no Lady Fest.

Lady Fest surgiu em 2000 nos EUA e teve sua primeira edição em solo
brasileiro em 2004, organizado por Elisa Gargiulo e esse ano passou a ser
organizado pelo Portal Quiteria.
Inicialmente o festival contava somente com a apresentação de bandas de
mulheres da cena punk brasileira e ese ano as Minas da Rima tiveram a
honra de serem convidadas para participar desse evento.
Quem quizer conhecer mais sobre a história do festival e saber da
programação completa, é só acessar: www.quiteria.com.br/ladyfest

EVENTO: Lady Fest
QUANDO: 24, 25 e 26 de março

17h
Oficina de Rima
Com as meninas do grupo de rap feminino 'Minas da Rima'

Shows:
Minas da Rima
No Stereotipes
Miss Junkie
Boom Boom Chicks
Hats
Pulso

Hangar
R. Rodolfo Miranda, 110
$7 antecipado e $9 ""

Biba Limeira

Pior do que já foi!

www.realhiphop.com.br

www.hiphopbr.com.br

www.suburbanoconvicto.blogger.com.br

www.bibalimeira.blogspot.com

( 11 ) 9811 1320 cell
( 11 ) 5563 5419 office

Thursday, March 16, 2006

DJ Tamenpi (Bunker) RJ dia 23 de março quinta -feira

Mos Def volta ao Brasil com elenco de Hollywood


O rapper Mos Def, 32, voltará a filmar no Brasil neste ano, e novamente com elenco de Hollywood. Com Mark Wahlberg ("Boogie Nights", "Planeta dos Macacos") e Charlize Theron ("Aeon Flux", Terra Fria", "Monster"), ele participará das filmagens de "The Brazilian Job" (ainda sem título em português)

O filme é uma seqüência do diretor Gary Gray de "Uma Saída de Mestre" ("The Italian Job", de 2003) que mostrará a história de um grande roubo executado por uma quadrilha. Ele se prepara ainda para viver um membro dos Panteras Negras em outra produção.

A seqüência traz boa parte do elenco do primeiro filme, que custou US$ 60 milhões e rendeu US$ 175 milhões mundo afora. As filmagens devem acontecer no Rio de Janeiro em meados deste ano, sob a coordenação de Gray, também diretor de "Be Cool" (2005) e de vídeos de diversos nomes do hip hop, como Outkast, Ice Cube e Cypress Hill.

Nascido no Brooklin novaiorquino, Mos Def (Mos Def ("O Guia do Mochileiro das Galáxias", "O Lenhador") esteve no Brasil em setembro para as filmagens de "Journey to the End of the Night", de Eric Eason, produção norte-americana com parte das filmagens realizadas no Brasil a cargo da O2 Filmes, de Fernando Meirelles. O filme conta a trajetória de pai e filho que viajam para o Brasil e se perdem no submundo do sexo por aqui.

Brendan Fraser também esteve em São Paulo para a realização do longa-metragem, que tem ainda Matheus Nachtergaele, Ailton Graça e Paulo Miklos. O músico dos Titãs voltará às telas anos após sua bem-sucedida estréia nas telas em "O Invasor", de Beto Brant.

O rapper se prepara ainda para participar de outro longa-metragem: "Stringbean and Marcus", produção independente na qual viverá com Sophie Okonedo ("Hotel Ruanda") um casal de membros dos Panteras Negras que acabam tendo um relacionamento.

A história se passa em 1978 e é contada sob a perspectiva de uma adolescente. A direção e o roteiro são de Tanya Hamilton. "[A história] Não é tanto sobre a idéia de raça", disse a diretora à revista "Billboard". "Apenas quero mostrar o mundo das pessoas comuns vivendo sob circunstâncias especiais, tentando vencer esse passado que todos eles têm." As filmagens devem acontecer na Filadélfia.

fonte: folha sp

Wednesday, March 15, 2006

Dj Tamenpi ( Rio de janeiro) Nesta quinta dia 23 de março !!!!




DJ Tamenpi é um dos mais requisitados do Rio de Janeiro. Residente das principais festas de hip-hop carioca é conhecido por ser um dos unicos dj's da cidade a tocar rap underground em seus sets. Tamenpi tem um set único com musicas exclusivas, resultado de anos de pesquisa musical que o levaram aos clubs de São Paulo e grandes eventos como o Coca-Cola Vibezone 2005. Podem esperar muita musica de qualidade, pois é garantido.

Sunday, March 12, 2006

Three Six Mafia faz show ao vivo no Oscar e leva o premio de melhor musica.


O mundo hoje se curva ao HIP-HOP, muitos antes não consideravam nosso estilo como música e não estou dizendo de músicas misturadas com R&B, claro que não desmerecendo mas falo do autêntico rap da rua.
36 Mafia provou que o ghetto não precisa mudar seu estilo para mostrar pro mundo que faz boa música, A madrugada do dia 06 de março é histórica para o gangxta rap, é histórica para o hiphop...não vangloriando o Oscar que dizem ser uma festa idiota mas no sentido de atingir outros generos que são obrigados a se curvar para o rap, esse premio cai muito bem para aqueles que são verdadeiros amantes da cultura e ficam feliz por ela crescer como esta crescendo.
Agora não adianta falar que Dirty south é lixo ou algo assim, foram eles representando o rap como um todo e calando a boca das pessoas que diziam que o que fazemos é uma porcaria...Uma porcaria que domina o mundo, os bailes, a internet, as radios mas nunca saiu do ghetto!!!
I gotta stay fly!!!!!!!!!
Texto: RDO

Fonte: www.rapevolusom.com

9 anos sem o ( REI)


Ontem foi o aniversario de 9 anos da morte do verdadeiro Rei de NY.

Friday, March 10, 2006

O Homem de Aço em Nova Iorque






Por: Gil
www.bocadaforte.com.br


Finalmente o "ano começou" - já que em nosso país pouca coisa de interessante acontece antes do carnaval. E para começar, nada melhor do que falar de gente que não precisa provar nada pra ninguém: L.F, o Homem de Aço, que segue em carreira solo representando o Brasil na capital mundial do Hip-Hop.



Ex-integrante do grupo D.M.N, do qual fez parte por 15 anos, ele é uma das vozes mais conhecidas do Rap brasileiro - ao lado de Thaíde, Edi Rock, G.O.G e Mano Brown. Já perdi a conta de grupos que usaram em suas músicas colagens das músicas "Mova-se", "Como pode estar tudo bem?", "H.Aço", entre outras. Atualmente ele está se apresentando com a DJ Laylo, que além de parceira na música tem sido sua companheira nos últimos anos. Uma das mais recentes apresentações da dupla foi no "II Festival Internacional de Hip-Hop Espanhol de Nova Iorque", que teve como apresentador Jeru The Damaja. Inclusive, boa parte das fotos dessa matéria, foram tiradas nesse show, onde também foi comemorado o aniversário de L.F. Confira abaixo a entrevista, onde ele fala sobre a carreira solo, a vida no exterior e também sobre o Hip-Hop em Nova Iorque.



Bocada-Forte: Há quanto você está em Nova Iorque? O que tem feito por aí?

L.F: Eu vou completar dois anos aqui em março e antes de vir pra cá pra ficar um tempo, eu vim para conhecer em 2001 e depois vim participar de uma conferência, onde fiz uma exposição do Hip-Hop brasileiro, mostrando como as organizações e posses têm se organizado nos bairros através do Hip-Hop.

Desevolvendo trabalhos socias e de conscientização, como a Força Ativa, Negro Atividades, Haussa, Conceitos de Rua, etc. Depois disso, como eu ainda estava desenvolvendo um trabalho na Abevic, uma associação beneficente de São Paulo, eu voltei, mas já tinha a intenção de vir pra cá novamente. Foi então em 2004, depois de finalizar um trabalho com a Zulu Nation na Abevic, que vim pra cá. Mas também conheci uma pessoa daqui que se tornou parte da minha vida e eu queria estar próximo dela também. Vim pra cá e através dela participei de várias palestras em universidades, onde ela ia mostrar o trailler do documentário "Estilo Hip-Hop" e isso acabou fazendo com que outras oportunidades surgissem para se apresentar.



A minha idéia era mostrar o Hip-Hop Brasileiro e a forma que ele é utilizado como ferramenta de luta. Agora, além de estar estudando aqui e conhecendo mais de como a "Capital do Mundo" funciona, estou fazendo o meu disco, que espero estar com ele logo mais ai, para voltar aos palcos, por que eu sinto muita falta desse público gigante do nosso Hip-Hop. (na foto ao lado, DJ Laylo)

Outra coisa, é que em meio a essas idas e vindas, eu estive no Brasil no começo do ano passado com um grupo de 23 jovens, de diversos lugares do Estados Unidos para uma tour social, onde eles conheceram a forma que alguns jovens ligados ao Hip-Hop e também de fora dele (como o MST) tem trabalhado dentro de suas comunidades. Depois disso também fui com eles para o Fórum Social Mundial.

B.F: E nessas apresentações que você tem feito, como tem sido a aceitação do pessoal que ouviu as músicas e viu os shows?

L.F: Mano, eu fiquei surpreso né, porque eu imaginei que ia ser foda na terra onde tudo começou e ainda cantando em português, eu e a minha parceira DJ Laylo. Mas as pessoas começaram a cantar o refrão da música "Saída de Emergência". E aí eu senti que a língua não é problema quando você pôe energia no que faz e quando tem sentimento junto, fiz como sempre fazia aí.

B.F: Estar, não só na terra, mas no bairro onde tudo começou, te dá mais força pra se apresentar com essa energia? Como é estar no berço do Hip-Hop mundial, tem alguma energia diferente aí?

L.F: Mano, é muito louco isso! Quando eu cheguei aqui na primeira vez, fiquei admirado, olhando para todos os lados, muros grafitados, querendo ver o famoso Apollo, essas coisas. Mas depois que vim pra ficar um tempo, descobri que aqui muita coisa mudou e que tem um terceiro mundo aqui dentro, que divide as pessoas. As referências hoje são outras, que não incentivam os jovens a lutar por justiça e sim a consumir mais. Mas aqui no Bronx é como os nossos bairros, como as Cohabs, muita gente, muito preto, latino de diversas partes da América Latina e Caribe.

Aqui tem bares em todas as esquinas, as escolas públicas piores também estão aqui. Os guetos são iguais, só que por ser aqui nos Estados Unidos, essas informações não chegam aí. Mas é louco sim, tudo tem o seu lado positivo, pra mim as histórias de resistência estão vivas, porque eu procuro saber sobre elas, já que a televisão daqui também é a mesma que aliena em qualquer lugar do mundo. Mas eu tiro de onda, procuro coisa que me interessa para alimetar a mente.

B.F: E esses estrangeiros que vivem aí, na maioria latinos, muitos desenvolvem algum trabalho ligado ao Hip-Hop. Existe alguma relação ou união entre esses estrangeiros através do Hip-Hop? Você tem contato com essas pessoas?

L.F: As coisas aqui, ao contrário do que eu imaginava, não são tão visíveis assim. Aqui mesmo não tem nada acontecendo, que eu saiba, e se tem não é divulgado para que as pessoas, principalmente os jovens, possam participar. O Hip-Hop aqui tem um outro conceito, as pessoas dizem que são Hip-Hop, quem canta Rap, diz que canta Hip-Hop... Fala ai, mó confusão...

B.F: As pessoas do Hip-Hop que você conheceu aí têm conhecimento da sua trajetória e importância pro Hip-Hop Brasileiro?

L.F: Algumas ficaram sabendo, mas é aquela coisa, muita gente vê o nosso país folclóricamente ou vê como o país das mulheres, do carnaval, das praias bonitas, tá ligado? Mas tem pessoas que já ouviram falar e sabem do tamanho que é o Hip-Hop brasileiro, até por conta dos artistas que já foram ai. Mas quando eles viram, eles gostaram e queriam saber mais, queriam saber e comprar CDs, essas coisas.

B.F: No Hip-Hop ou mesmo fora dele você deve ter os seus ídolos, suas referências. Vivendo aí, você teve oportunidade de conhecer algum ídolo pessoalmente ou ver apresentações?

L.F: Eu cheguei a ver alguns que curto, mas os que eu gosto mesmo ainda não, mesmo porque ninguém mais tá aqui e quando tem show é os "zóio da cara". Mas eu conheci o Jeru the Damaja, vi o Mos Def, Mobb Deep, que gostava deles também, o Talib Kweli, só esses que eu lembro. (ao lado L.F e Jeru The Damaja)



O KRS One é um que eu gostaria de conhecer, mas ainda não tive a oportunidade, ele esteve aqui em Nova Iorque no final do ano passado, mas eu não pude ir. Os da hora mesmo são vistos aqui como majestosos e na terra do dólar é caro tio.

B.F: Num tem como fazer uma entrevista com você e não falar do DMN, afinal você fez história com o grupo. Foi difícil pra você deixar de fazer parte do grupo, como foi?

L.F: Foi um aborto tio, que deixa seqüelas. O DMN foi a minha faculdade de vida, tudo que sou e aprendi foi através dele. Então foi um momento muito difícil pra mim, afinal de contas foram 15 anos. Mas é assim, chega uma hora que a caminhada se separa.

B.F: E agora com o trampo solo, como está indo o disco, quem está produzindo, vai ter participações, etc...?

L.F: O disco está sendo produzido por algumas pessoas daqui, mas eu quero fazer música com pessoas dai também e não vai ter muitas participações não, ainda estou pensando. Tem o Chosan, que eu fiz uma música com ele e as outras são segredo.

B.F: Fale sobre o documentário "Estilo Hip-Hop" que a sua parceira está fazendo. Já terminou, quando será lançado, qual a idéia do documentário, etc?

L.F: Então, eu ainda não sei quando estará pronto e quando será o lançamento. Sei que já está nos finalmente, mas quem tem os detalhes dele é ela, que está ansiosa para que termine.


B.F: Tem algo que você queira dizer pra finalizar?

L.F: Eu queria dizer que uma das coisas que mais me deixou contente foi receber emails de gente de todo Brasil, que me acharam no msn e disseram que sempre respeitaram o meu trampo, que estou fazendo falta, essas coisas que fazem o caminho que a gente escolheu valer a pena.

Toda a rapa do Ceará, Comunidade da Rima, que eu tenho mó respeito, Clã Nodertino, pessoal de Sergipe, Bahia, Belo Horizonte, Porto Velho, Recife, Mato Grosso, Campo Grande... Enfim, pra todos os cantos onde homens e mulheres de aço me dão força e motivação para que possa acreditar que estou na caminhada certa.

Tuesday, March 07, 2006

Dj Kl Jay nesta quinta dia 9/3 !!!! O chicote vai estralar !!!!

Saturday, March 04, 2006

AfroReggae leva o ritmo das favelas brasileiras a Londres


Londres, 4 mar (EFE).
- O grupo brasileiro AfroReggae fez na noite de sexta-feira a primeira apresentação de sua turnê internacional, fazendo vibrar o auditório do Barbican Centre, em Londres. O público se entusiasmou com o samba e o rap do grupo que veio da favela Vigário Geral, no Rio de Janeiro, e que repete sua apresentação hoje na capital britânica.

Os shows fazem parte do festival "Tropicalia", dedicado ao movimento cultural que revolucionou a música popular brasileira no período da ditadura militar.

Os 13 músicos da banda deram uma lição de militância musical aos britânicos com suas letras que falam de pobreza, desigualdade social e violência policial, entre outros assuntos.

Com coreografias que lembram a capoeira, os integrantes do grupo cativaram o público, que dançou sem parar com a mistura de reggae, rap, samba e funk.
Fonte uol

A apresentação culminou com uma releitura de "Imagine", a famosa canção do ex-Beatle John Lennon.

Londres é o primeiro destino da turnê internacional do AfroReggae, que também subirá em palcos da Áustria e da Índia.

No mesmo festival promovido pelo Barbican, também se apresentarão Caetano Veloso, Gal Costa, Tom Zé, Jorge Ben Jor, Gilberto Gil, Orquestra Imperial e outros artistas.

saiba mai sobre a excurçao.

http://www.afroreggae.org.br/sec_news_view.php?id=590


www.afroreggae.org.br

Dica para o fim de semana


Quando 50 cent abriu a porta da Shaddy Records e jogou Green Lantern na rua pelo simples fato do DJ ser contra a treta do 50 "baitola" cent com o Jaddakiss... muito achavam q o DJ estaria perdido.. mas não foi isso que ocorreu. Na semana seguinte o DJ assinou com a banca mais foda da costa Leste dos EUA e se tornou o DJ oficial da DIPSET.
Agora DJ Green Lantern que esta vivo e ligeiro preparou uma super mixtape para voltar a primeira posição no rank de Dj's.
Jay-Z, Juelz Santana, Beanie Sigel, T.I. & Fat Joe, Pharrell, Papoose & Mobb Deep, Ghostface, Busta Rhymes & Q-Tip, Bun B & Rakim, Remy Martin, Mike Jones, Notorious B.I.G. & Jim Jones, Styles P, Tru Life, Memphis Bleek e muito mais..

Detalhe.. 50 " so um pouquinho" Cent ( morri de rir quando vi a tradução do som dele) nao faz mais nada na vida... kd as mixtapes q eram produzidas pelo Green.. hahah é fogo no X-9.

To procurando e assim que achar estara aki para download.

Friday, March 03, 2006


A Clássica balada de hip hop carioca estréia em São Paulo dia 04 de março no Stúdio SP, dentro do projeto SELETA COLETIVA, do Selo Instituto, residente da casa aos sábados. A Zoeira será mensal em SP e no Rio de Janeiro sempre aos sábados.

Fonte: www.rapevolusom.com